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Ribeirão

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Contra sabotagem, Daerp vai cercar e vigiar poços de água

Medidas anunciadas visam reduzir desabastecimento público

DE RIBEIRÃO PRETO

Após sucessivos defeitos em bombas de água e uma investigação na Câmara para apurar se houve sabotagem aos poços, o Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) decidiu cercar e pôr câmeras de segurança em todos os seus poços e reservatórios.

O objetivo, segundo a prefeitura, é evitar atos de vandalismo aos equipamentos.

O projeto prevê também a instalação de um sistema eletrônico de monitoramento, para registrar dados sobre a captação de água. O monitoramento visa identificar vazamentos e o nível da captação de água, o que pode indicar problemas nas bombas.

O projeto foi anunciado pela prefeita Dárcy Vera (PSD), em entrevista à imprensa anteontem, durante evento no Theatro Pedro 2º. A direção do Daerp confirmou as informações, mas não informou o valor investido no projeto. A previsão é de ser implantado no próximo ano.

O Daerp também está concluindo um projeto de setorização da distribuição de água, com a divisão do abastecimento na cidade em 22 regiões autônomas.

O objetivo é evitar que problemas no abastecimento em uma região não afetem as demais áreas da cidade.

No segundo semestre deste ano, uma CEE (Comissão Especial de Estudos) da Câmara apontou irregularidades no sistema de abastecimento de água.

Depoimentos colhidos pela comissão apontaram falhas na gestão, como a instalação de bombas defeituosas em poços de água e erros técnicos que levaram à perda de equipamentos e prejuízos à infraestrutura de poços.

Uma das linhas de investigação da comissão é de que havia sabotagem aos poços. Mas a comissão não conseguiu apontar culpados.

A Secretaria da Administração também instaurou uma sindicância interna para investigar uma possível sabotagem, mas até o momento não apontou suspeitos.

Além dos problemas revelados na CEE, o Daerp contrata empresas sem licitação para o conserto de bombas desde pelo menos 1999.

Nesses contratos, como revelou a Folha, a empresa que mais presta serviço cobra o valor mais alto. Para a direção do departamento, a medida é considerada normal porque "é mais eficiente que a mesma empresa que vendeu a bomba realize os reparos quando elas quebram."


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