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Ribeirão

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Mato alto 'esconde' praças em São Carlos

Problemas de falta de manutenção foram registrados em ao menos três praças e em parque público do município

Moradores reivindicam espaços limpos e mais cuidados; reclamação é de que cidade parece estar abandonada

DE RIBEIRÃO PRETO

Sem serviço de manutenção constante, diversas praças de São Carlos estão "escondidas" pelo mato alto e com calçadas esburacadas. Em ao menos três praças públicas da cidade, os problemas tomaram espaço de bancos e brinquedos, impedindo seus usos pelos cidadãos.

No parque do Bicão, no bairro Boa Vista, os alambrados das quadras estão quebrados. Em duas delas, o aro da cesta de basquete não existe. O mato também está alto por lá, e há diversos trechos da calçada com as pedras portuguesas soltas.

Na praça Maria Inês Valvassore Maciel, inaugurada em dezembro do ano passado em frente ao parque, o mato alto domina a área do parque infantil, dificultando a utilização dos brinquedos.

"A cidade parece meio abandonada", diz a professora Rose Moraes, 38, que costuma levar a filha de quatro anos para passear no Bicão no período das férias. Ela não deixa a garota usar os brinquedos da praça por causa do mato alto e falta de reparos.

A vegetação também avançou sobre os bancos da praça Padre Faustino, no bairro Vila Mercedes, e em outra praça pública no bairro Jardim Cruzeiro do Sul.

A Folha procurou a Prefeitura de São Carlos, que não quis comentar o assunto.

O vereador Roselei Françoso (PT), líder da oposição na Câmara de São Carlos, afirmou ter a impressão de que as equipes de manutenção foram reduzidas no fim de ano.

"Quando a gente cobra [a prefeitura], a resposta é que não há equipes suficientes. Mas é uma questão de planejamento", disse.

Françoso afirma que os pedidos feitos diretamente à prefeitura têm sido atendidos em até três dias.

Este ano, principalmente em dezembro, o vereador diz ter enviado ao menos dez pedidos para a manutenção de áreas públicas.

"Praças que poderiam ser tão bonitas, estão abandonadas", disse o trabalhador da indústria Wladmir Osmar Gounella, 60, que costuma passear com o cachorro na região do parque do Bicão.

Em setembro, a Prefeitura de São Carlos divulgou a elaboração de um projeto de revitalização do parque, mas as ações ainda não começaram.

O projeto contempla a troca de equipamentos danificados no parque, a reposição de árvores mortas, além da limpeza e a drenagem do córrego que passa pela área.

Em um segundo momento, a intenção é pavimentar e recuperar o asfalto do parque, além de pintar a estrutura física da área.

O município também estuda a instalação de uma segunda academia ao ar livre na área de lazer.

O parque possui 10 mil m² e foi criado em 1982 em uma área de preservação ambiental. A tradição da cidade diz que antigamente moradores usavam uma bica no local, daí o nome do parque.


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