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Ribeirão

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Obra restaurada não volta ao Museu do Café

Tela de Odilla Mestriner sobre a fundação da cidade foi atingida por infiltrações e será enviada para SP em janeiro

Já o Museu da Imagem e do Som está fechado ao público desde janeiro e só deve ter acervo liberado em junho

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar de ter passado os últimos anos guardado no acervo do Marp (Museu de Arte de Ribeirão Preto), o quadro "Fundação de Ribeirão Preto" (1956), de Odilla Mestriner, foi exposto durante vários anos no Museu do Café. Mas não ficará mais no local.

Doado pela artista à prefeitura em 1956, ano do centenário da cidade, o quadro sofreu a ação do tempo e da água no local, o que provocou infiltrações.

Em uma parceria entre o Marp e o MAC (Museu de Arte Contemporânea), de São Paulo, a tela será agora restaurada gratuitamente por técnicos da USP (Universidade de São Paulo), à qual pertence o MAC, na capital.

A Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto arcará com os custos de transporte e seguro, que, segundo o secretário Alessandro Maraca, serão de cerca de R$ 7.000.

O quadro deve viajar para a capital na segunda quinzena de janeiro. Seu destino na volta é incerto.

"Só voltaria para lá [Museu do Café] se não tivesse mais infiltrações. Mas, fora isso, é uma peça que merece mais visibilidade", afirmou o secretário da Cultura.

De acordo com ele, o objetivo é colocar o quadro inicialmente em exposições itinerantes na cidade.

"O quadro ficou comprometido porque escorreu água. Mas será restaurado integralmente, sem nenhum prejuízo à tela", disse Maria Luiza Mestriner, irmã de Odilla e presidente do instituto que leva o nome da artista.

"Não queremos que ele volte ao Museu do Café. Queremos que ele vá para um prédio público com segurança e exposição permanente, com mais visibilidade", disse.

MANUTENÇÃO

Outro aparelho cultural de Ribeirão Preto, o MIS (Museu da Imagem e do Som), também não está funcionando com sua capacidade plena.

O acervo, que inclui fotografias e fitas de vídeos, está desde janeiro passando por uma higienização técnica.

"São quatro profissionais trabalhando com isso", afirmou o diretor do MIS, Nilton Campos.

Ele disse que, embora o acervo não esteja disponível para o público apreciar e consultar, pedidos podem ser analisados e atendidos, porém não de imediato.

De acordo com o diretor, o MIS não está fechado e mantém suas atividades por meio de parcerias com outros órgãos, exibições de filmes e exposições de fotos.

A previsão da administração é que o trabalho com o acervo do museu seja concluído até o mês de junho do ano que vem.


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