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Outro lado
Não há provas, afirma advogado de padrasto
DE RIBEIRÃO PRETOProcurado pela Folha, o advogado que defende a mãe de Joaquim, Cássio Alberto Gomes Ferreira, afirmou que não poderia dar declarações sobre a denúncia porque não houve notificação da Justiça.
Ele disse ainda que não conversou com Natália Mingoni Ponte, 29, para saber o que deverá ser feito.
Já Antônio Carlos de Oliveira, advogado de Guilherme Raymo Longo, 28, foi procurado por telefone à tarde e não foi encontrado.
O defensor do padrasto, no entanto, afirmou anteriormente que não há provas contra seu cliente e apontou supostas falhas na investigação da polícia de Ribeirão.
A falta de perícia nos sapatos do padrasto, a ausência de contraprova em um exame feito com o cão farejador da Polícia Militar e a falta de precisão na data da morte do garoto são citados por ele como falhas policiais.
Para o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, no entanto, a culpa do padrasto é provada pela investigação, testemunhos e perícias realizadas.
"Não existe isso de menino desaparecer com portão trancado e gente em casa", afirmou o delegado.