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Ribeirão

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Qualidade do ar está há 1 mês sem medição

Furto deixou estação inoperante e Cetesb analisa nova área para equipamento com objetivo de evitar ocorrências

Para especialista, caso expõe danos à pesquisa, que considera os dados analisados por estação de monitoramento do ar

DE RIBEIRÃO PRETO

Ribeirão está há um mês sem a medição da qualidade do ar desde que a estação de monitoramento da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) foi furtada, no dia 4 de dezembro.

Para a especialista Ana Ávila, do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp, os moradores da cidade e o registro histórico de monitoramento são prejudicados com a suspensão da medição.

A companhia informou que avalia as condições de segurança da unidade e a possibilidade de transferir a estação para outro local.

A estação, localizada em um escola estadual no bairro Ipiranga, foi furtada três vezes, duas no ano passado.

Caso opte pela transferência, a Cetesb ainda terá que realizar uma série de etapas antes do monitoramento voltar a ser feito.

A companhia terá que identificar um local tecnicamente adequado, obter a cessão da área pretendida, construir a infraestrutura necessária, transferir, instalar e testar a estação.

A companhia não informou qual o prazo para que a medição seja retomada.

Na última invasão, foram levados a fiação e o medidor de velocidade do vento do local. Por segurança, a Cetesb retirou o restante dos equipamentos do local.

À época do furto, Eli Nicoletto, tecnólogo da estação de Ribeirão Preto, disse que além de levar os fios, os suspeitos provocaram um curto circuito no local. A fiação, feita com metais nobres, são revendidas irregularmente, segundo Nicoletto.

DADOS

Ana Ávila, meteorologista e diretora do Cepagri, disse que, além do prejuízo financeiro, as perdas científicas podem ser sentidas a longo prazo. "Estas estações são base de dados usadas para pesquisas. São importantes para a rede de extensão. Além do que a população fica sem essas informações", disse a especialista.

A Cetesb informou que o ideal é não haver interrupção, mas que ausência de um mês na medição não causará perda dos dados históricos.


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