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Dárcy inicia o ano pressionada a demitir

Professores se somam aos servidores da Infraestrutura e do Daerp e pedem o corte de comissionados na pasta

Rede municipal tem 141 comissionados, diz associação; prefeitura buscará orientação no Ministério Público

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), começou o ano pressionada por professores a demitir funcionários comissionados da Secretaria da Educação.

É a terceira categoria do funcionalismo público a pressionar a prefeita por demissões desde setembro. Os protestos anteriores foram de servidores da Secretaria da Infraestrutura e do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto).

Há pelo menos 141 comissionados na rede municipal de ensino, de acordo com dados da pasta fornecidos à Aproferp (Associação dos Profissionais da Educação de Ribeirão Preto).

Os professores exigem que as vagas sejam preenchidas com os aprovados em concurso público que aguardam em lista de espera.

Apesar dos protestos de setembro, Dárcy cortou apenas 2,6% dos comissionados --13 vagas--e extinguiu um cargo.

A exigência dos professores foi uma das reivindicações apresentadas em reunião ontem de manhã no palácio Rio Branco, que contou com a presença de aproximadamente 50 docentes.

Os manifestantes queriam a presença de Dárcy, mas ela não os atendeu sob a alegação de que tinha outro compromisso agendado.

Em seu lugar, participaram os secretários Layr Luchesi Júnior (Casa Civil), Marco Antônio dos Santos (Administração), Debora Vendramini (Educação) e Sérgio Nalini (Fazenda).

A reunião terminou sem acordo. Luchesi afirmou que a administração deverá buscar orientação na Promotoria.

"Ela [Dárcy] está jogando para a Promotoria a responsabilidade que seria dela", afirmou Leonardo Sacramento, da Aproferp.

Os gastos com funcionalismo na prefeitura estouraram em 2013 o chamado limite prudencial estabelecido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), ou seja, passaram de 51,3% da receita.

Em dois anos, o total de comissionados sem concurso público em Ribeirão subiu 12%: em 2011, o quadro contava com 241, ante os 272 até o final do ano passado.

PAGAMENTO

Os professores saíram da reunião na prefeitura também com a promessa de que receberão o pagamento atrasado das férias amanhã. Deveriam ter recebido até o dia 31 de dezembro.

O governo se comprometeu a pagar a rescisão dos 351 contratos dos professores emergenciais, não renovados, em 31 de janeiro.


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