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Padrasto de Joaquim vai para Tremembé
Guilherme Longo deve ser transferido até amanhã; mãe do garoto ficará presa em Franca
O técnico em informática Guilherme Raymo Longo, 28, suspeito de ter matado o enteado, Joaquim Ponte Marques, 3, em novembro do ano passado, será transferido para a penitenciária de Tremembé até amanhã.
A informação é do advogado dele, Antônio Carlos de Oliveira. Ontem, o padrasto foi transferido da Delegacia Seccional de Barretos, onde ficou preso nos últimos dois meses, para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão.
No complexo penitenciário de Tremembé estão presos o casal Nardoni --Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni--, condenado pela morte da menina Isabella, e Suzane Von Richthofen, condenada pela morte dos pais.
A mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, ainda está presa na cadeia feminina de Franca.
Ambos estiveram ontem na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto para o cumprimento de procedimentos oficiais.
O casal teve a prisão preventiva decretada no sábado. Longo foi denunciado pelo Ministério Público Estadual sob a suspeita de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Ele é suspeito de ter matado Joaquim com superdosagem de insulina durante a noite e depois, jogado o corpo no córrego Tanquinho, a cerca de 200 metros da casa em que a família morava, no Jardim Independência. O garoto era diabético.
Oliveira afirma que deve entrar com pedido de habeas corpus para liberar o padrasto sob alegação de falta de provas.
Já Natália foi denunciada por omissão pelo promotor Marcus Tulio Alves Nicolino.
Ela ficou presa temporariamente por um mês na cadeia pública feminina de Franca. Conseguiu um habeas corpus em 11 de dezembro, mas voltou para a cadeia sábado.
Seu novo advogado, Nathan Castelo Branco, afirmou que ajuizou no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) um pedido de habeas corpus para que ela possa responder em liberdade.
