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Mãe de Joaquim consegue novo habeas corpus e deixará a prisão
Previsão é que Natália Ponte seja libertada em Tremembé na 2ª
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) concedeu novo habeas corpus a Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, morto em novembro.
O corpo do garoto foi encontrado no rio Pardo, em Barretos. A família morava em Ribeirão, onde o corpo da criança, segundo a polícia, foi jogado num córrego.
O desembargador Péricles Piza decidiu pela soltura por entender que não há motivos legais para mantê-la presa.
Esta é a segunda vez que Natália obtém o benefício. No mês passado, Piza concedeu liminar que a soltava enquanto ela estava presa temporariamente em Franca.
A mãe de Joaquim, porém, teve a prisão preventiva decretada no último dia 4 depois de ter sido denunciada pelo Ministério Público por suspeita de omissão na morte do filho. Na terça-feira, foi transferida para Tremembé.
Segundo o advogado de Natália, Nathan Castelo Branco, ela deve sair da penitenciária na segunda-feira --como a decisão saiu no fim do dia, não havia médicos para fazer os procedimentos necessários para a libertação, conforme o defensor.
O promotor Marcus Tulio Alves Nicolino, que denunciou Natália por omissão, afirmou que já esperava pela decisão do TJ. "O desembargador já havia concedido [a liminar] anteriormente. Seria coerente se tivesse a mesma decisão", disse.
O marido dela e padrasto de Joaquim, Guilherme Raymo Longo, 28, foi denunciado pela Promotoria por suspeita de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ele segue preso em Tremembé.