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Após crise, Barbieri quer criar Corregedoria

Na Guarda Municipal, já há órgão semelhante, que deve ser ampliado para toda a administração de Araraquara

Prisão de ex-secretário e escândalo envolvendo guardas que 'espiavam' mulheres marcaram 2013 no município

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

Depois de enfrentar dois escândalos em 2013, o prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri (PMDB), disse que o município deve contar a partir deste ano com uma Corregedoria para apurar eventuais denúncias e irregularidades cometidas por funcionários públicos municipais.

"Tem dado resultado [um órgão corregedor] em outras cidades. E estudo implantar em 2014", afirma o prefeito. "Isso pode criar um mecanismo de controle, com total liberdade para investigar quem quer que seja."

O ano passado foi marcado por escândalos em Araraquara. Os casos vieram à tona no segundo semestre e envolveram suspeita de corrupção em secretarias da prefeitura e invasão de privacidade (leia texto nesta página).

Na Guarda Municipal, uma Corregedoria já foi criada. Questionado se os escândalos poderiam afetar sua imagem, Barbieri disse que sim, mas "positivamente".

"Fui investigado pela Polícia Federal, Ministério Público, CEI [comissão na Câmara], e ficou comprovada a minha lisura frente à prefeitura. Mas não respondo por atos de outras pessoas."

Em relação ao caso Napeloso --o ex-secretário Ronaldo Napeloso foi preso por suposta cobrança de propina--, disse que nunca soube de nenhuma atitude que sugerisse possíveis irregularidades. "Não sou babá de secretário. Não sou policial nem membro do Ministério Público."

GUARDA NA MIRA

No final do ano passado, após a deflagração do escândalo com as câmeras de monitoramento --guardas "espiavam" mulheres nas ruas da cidade--, a Secretaria da Segurança de Araraquara criou uma Corregedoria para apurar possíveis denúncias.

O novo secretário de Segurança, José Antonio Spera, coronel aposentado da PM, que assumiu após o caso vir à tona, disse que a parte administrativa da secretaria será transferida para o local que abriga a central de monitoramento, para acompanhar o trabalho de perto.

"Pretendo punir exemplarmente quem fez isso [gravou as imagens]", afirma o prefeito de Araraquara.


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