Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
TJ-SP nega 'trancar' ação contra mãe do menino Joaquim
Advogado de Natália Ponte afirmou que vai aguardar decisão de mérito sobre pedido
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) negou liminar que pedia o trancamento da ação penal contra Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3. A decisão foi divulgada ontem pelo tribunal.
De acordo com o relatório do desembargador Péricles Piza, não há justificativa para que Natália seja eliminada como ré no processo. Ela é acusada de omissão na morte da criança, que teria sido praticada pelo padrasto Guilherme Raymo Longo, 28, segundo a Promotoria.
O advogado dela, Nathan Castelo Branco, afirmou que o caso agora será analisado no mérito. Ele afirmou que não há provas que possam acusar Natália no envolvimento da morte do menino.
A mãe de Joaquim deixou a penitenciária de Tremembé no último dia 10, por determinação de habeas corpus. Segundo Castelo Branco, Natália está na casa dos pais e com o filho de cinco meses. O advogado disse que ela deve falar com a imprensa sobre o caso em breve.
No último dia 15, o TJ-SP, também por meio de Piza, negou pela terceira vez pedido de habeas corpus a Longo. O padrasto responde na Justiça por suspeita de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Joaquim foi encontrado morto em novembro do ano passado no rio Pardo, em Barretos. Para a polícia, o padrasto aplicou uma superdose de insulina no garoto, que morreu. O corpo teria sido jogado no córrego Tanquinho, em Ribeirão Preto.
Natália e Longo alegam inocência. As defesas de ambos afirmam que não há provas contra eles.