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Ribeirão

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Ônibus escolares de Restinga estão sucateados, afirmam motoristas

Condutores fizeram dossiê e registraram ocorrência na polícia

DE RIBEIRÃO PRETO

Os motoristas de ônibus escolares de Restinga relataram à polícia as más condições em que encontrados os veículos na volta às aulas.

Segundo eles, os coletivos tinham pneus carecas, limpadores de para-brisa e bancos quebrados e cintos de segurança faltando, o que indica que os ônibus não passaram por revisão nas férias.

Para transportar os 600 alunos da rede pública de ensino que moram na zona rural, são usados 12 ônibus.

Anteontem, na volta às aulas, os motoristas se recusaram a tirar os ônibus da garagem nas condições encontradas. Eles fizeram um relatório apontando os problemas, mas funcionários da prefeitura se recusaram a receber o documento.

Em seguida, eles registraram um boletim de ocorrência na delegacia da cidade. "Não estamos em greve, mas não queremos colocar a vida dessas crianças em risco. Nós andamos pela zona rural, em estradas perigosas e mal sinalizadas", disse o motorista Pedro da Silva, 40.

O prefeito Paulo Pitt (DEM) afirmou que não recebeu o relatório, "pois essa não é a função dos motoristas", e que o caso é "briga política". Segundo ele, a prefeitura tem profissionais capacitados para esse tipo de vistoria.

"É uma briga política. A frota neste ano está melhor que no ano passado, quando assumi a prefeitura."

O prefeito admitiu, no entanto, que os pneus dos veículos não foram trocados. Segundo ele, o Orçamento de 2014 ainda não foi aprovado pelos vereadores e que, por isso, a prefeitura não pode comprar o material.

"Atrasou um pouquinho porque não tinha como comprar, mas, se os ônibus não tivessem condições, eu alugaria veículos reservas."

TURBULÊNCIA

O município de Restinga teve um ano agitado em 2013 com a troca de cinco prefeitos em cinco meses.

Pitt foi cassado após ser investigado pela Câmara sob suspeita de ter cometido 20 irregularidades. Ele reassumiu a prefeitura em dezembro e não conseguiu a aprovação do Orçamento de 2014.

Após acumular R$ 300 mil em dívidas, que inclusive fecharam a Câmara, ele fez um decreto para trabalhar com o Orçamento de 2013. "Estou arrumando as coisas aos poucos", disse o prefeito.


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