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Proteção a área de recarga do aquífero é votada na Câmara

Emenda ao Plano Diretor prevê liberação da urbanização em bacia de córrego na cidade

DE RIBEIRÃO PRETO

Uma emenda ao projeto de revisão do Plano Diretor de Ribeirão Preto quer retirar a proteção a uma área de recarga do aquífero Guarani, única fonte de abastecimento de água de Ribeirão Preto.

A votação do projeto começa hoje na Câmara. O texto tem que passar por duas votações na Casa.

As áreas de recarga são regiões que permitem o escoamento da água da chuva até a camada de rocha onde está o aquífero.

O projeto de revisão do Plano Diretor previa a proibição da urbanização na bacia do córrego das Palmeiras 2, na zona leste da cidade. Uma emenda apresentada ao texto, no entanto, suprime o artigo com a proibição.

A diretora da associação cultural e ecológica Pau-Brasil Simone Kandratavicius disse que a área possui grande importância ambiental, para a preservação e reabastecimento do aquífero.

"O córrego das Palmeiras é uma área de importância ambiental extrema pelo fato de estar nessa área de recarga na zona leste", disse.

O Guarani está entre 80 metros e cem metros de profundidade na zona leste, segundo o diretor do Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica) em Ribeirão Preto, Carlos Alencastre.

Cada litro de água da chuva que penetra no solo avança dois metros por ano rumo ao aquífero.

Segundo Alencastre, estudos apontam que na região central da cidade o nível do aquífero está até 70 metros mais baixo. Isso acontece em parte por causa da extração de água por poços para o abastecimento da cidade.

A avaliação do Daee é de que captar água só do aquífero para abastecer a cidade não é sustentável a longo prazo, por causa do crescimento de Ribeirão e da consequente alta da demanda por água.


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