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Ribeirão

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Falta a consultas chega a 40% na região

Em exames de tomografia, índice é ainda maior e atinge até 55% de ausências em agendamentos na rede pública

Prefeituras afirmam que ausências geram custo para o sistema e que vão adotar medidas para evitar o problema

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

Mesmo com as dificuldades para conseguir uma consulta na rede pública de saúde, com as longas filas de espera, uma parte significativa de pacientes falta ao médico no dia marcado na região.

O índice de faltas em consultas na rede municipal de saúde chega a 40% entre os quatro maiores municípios da região de Ribeirão Preto.

O maior índice foi registrado em São Carlos. Na cidade, de acordo com a Secretaria da Saúde, de cada dez consultas marcadas quatro não são realizadas porque os pacientes não comparecem.

Essas ausências não são comunicadas às unidades e a consequência é o aumento na fila de espera para quem busca um atendimento.

Para tentar diminuir esses altos índices altos, as cidades da região planejam alternativas (leia texto nesta página).

A evasão em Ribeirão Preto é de 28% nas consultas com clínicos nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), de acordo com a Secretaria da Saúde do município.

No ano passado, foram 60.559 consultas agendadas e não realizadas por causa das faltas dos pacientes.

Em Franca e Ribeirão Preto, a maioria das ausências ocorre em consultas ginecológicas. Nelas, o índice de ausência chega a 30% nas duas localidades.

Na pediatria a situação é semelhante. As unidades básicas de saúde do município agendaram 163.738 consultas, mas 47.627 pacientes não compareceram.

Em São Carlos, nas consultas de oftalmologia marcadas em dezembro, 40% dos pacientes não apareceram.

EXAMES

A agenda de exames nas redes municipais também sofre com as faltas.

O campeão é a tomografia: a ausência dos pacientes no exame chega a 55,2% em São Carlos. Já para os casos de ressonância magnética agendados na Santa Casa da cidade, o índice é de 44,5%.

"Quando a agenda fica cheia, gera um atraso para os pacientes que buscam consulta e uma demanda maior para a administração", disse o diretor do departamento de regulação, controle e avaliação de saúde de São Carlos, Wander Roberto Boneli.

A Secretaria da Saúde de Ribeirão informou, por nota, que "o maior prejuízo é ao direito de acesso aos demais pacientes que necessitam de atendimento e têm de esperar pelo agendamento".

Segundo o secretário da Saúde de Ribeirão, Stenio Miranda, a pasta adota medidas para evitar que a população falte à consulta no momento do agendamento.

"Todo paciente recebe um cartão com o dia e a hora em que a consulta está marcada e orientações. Mas, infelizmente, o índice de abstenção continua alto", afirmou.


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