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Ribeirão

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Comércio volta a pedir vagas no centro

Entidades de Franca pressionam prefeitura para revogar medida que eliminou estacionamento na região central

Associação aponta que supressão de vagas fez as vendas caírem 40%; município diz que o trânsito melhorou

DE RIBEIRÃO PRETO

Entidades que representam o comércio de Franca protocolaram ontem no gabinete do prefeito Alexandre Ferreira (PSDB) um abaixo-assinado com 5.000 adesões que reivindica o retorno das vagas de estacionamento eliminadas do centro da cidade no ano passado.

Os comerciantes pedem que a prefeitura suspenda imediatamente a medida que extinguiu, em agosto de 2013, 329 vagas das ruas localizadas na área central. O objetivo foi permitir melhor fluidez do trânsito no centro.

No final do ano, a prefeitura aceitou pedido dos lojistas de limitar a parada de carros, permitindo estacionar entre 16h e 9h do dia seguinte. Mas eles querem mais mudanças.

"O centro está ficando deserto. Para o trânsito foi bom, mas para as pessoas que vêm à área central ficou ruim. A proibição está contribuindo para a deterioração do centro", disse José Alexandre Carmo, presidente da Acif (Associação do Comércio e Indústria de Franca).

Segundo a entidade, as empresas registraram queda de 40% nas vendas desde que a medida foi implementada pela prefeitura.

O secretário da Segurança e Cidadania de Franca, Sérgio Buranelli, responsável também pelo departamento de trânsito, afirmou que a eliminação de vagas contribui para a melhoria do trânsito.

"Nas ruas estreitas é importante ter o tráfego liberado. Se a via tem duas faixas, dois carros trafegam ao mesmo tempo. Se tem uma faixa só, com estacionamento, fica um automóvel atrás do outro. Aí não flui", disse.

SEM EMBASAMENTO

Em nota, a Prefeitura de Franca informou ontem que o documento da Acif "não traz embasamento e justificativas suficientes para modificar imediatamente o projeto que, reconhecidamente, beneficiou a grande maioria da população".

O município refutou ainda a afirmação dos representantes do comércio de Franca de que a medida não foi devidamente discutida com a sociedade. Apontou que houve, inclusive, audiência pública na sede da própria associação comercial, com baixa adesão de associados.

Apesar das considerações, a prefeitura informou que "o prefeito Alexandre Ferreira está aberto a qualquer diálogo para encontrar novos caminhos para atender toda a cidade e não somente a determinados interesses".


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