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Campinas tem 30 ônibus depredados

Casos foram registrados durante o feriadão de Carnaval; 35 mil usuários do transporte coletivo serão prejudicados

Ataques aconteceram durante a madrugada, na volta dos foliões, e foram praticados pelos próprios passageiros

LUCAS SAMPAIO DE CAMPINAS

Os 30 ônibus depredados durante o Carnaval em Campinas vão afetar 35 mil usuários que dependem do transporte coletivo na cidade.

Não há motivação aparente para as depredações, segundo a Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas) e a Secretaria Municipal de Segurança Pública.

Todos os ataques aconteceram durante a madrugada e foram praticados por passageiros. Ninguém foi detido.

Segundo balanço divulgado pela associação das empresas ontem, os 30 casos representam um aumento de 400% em relação ao mesmo período do ano passado.

Houve seis casos em 2013, com R$ 7.000 de prejuízo, segundo a Transurc.

O veículos avariados deixarão de circular até serem reparados. O prejuízo estimado, de acordo com a Transurc, é de R$ 81 mil.

Somente na noite de terça-feira, foram oito casos. As demais depredações foram registradas no sábado (dois veículos), no domingo (seis) e na segunda (14).

Hoje pela manhã, peritos da polícia vistoriaram os ônibus depredados. Foram quebrados vidros laterais e traseiros, câmeras de segurança, luminárias internas e caixas dos cobradores. Janelas, bancos e alçapões de emergência foram arrancados, e estofados, rasgados.

Segundo Paulo Barddal, diretor da Transurc, na madrugada de segunda-feira um fiscal foi espancado no terminal provisório construído para o Carnaval. "Vândalos queriam pular a catraca, e o fiscal que tentou impedir tomou socos e pontapés."

Barddal disse que o funcionário foi encaminhado ao pronto-socorro e que não havia segurança na estação.

Secretário municipal de Segurança Pública, Luiz Augusto Baggio minimizou as depredações. "Temos de analisar o tamanho da depredação. Está havendo excesso dos empresários, pois não tivemos nenhum ônibus incendiado ou danificado."

Ele afirma que os danos são "uma questão de civilidade, não de segurança".

Sobre a suposta agressão ao fiscal, Baggio diz que a ocorrência não foi relatada à Guarda Municipal.

Procurada, a Polícia Militar não se pronunciou.


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