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Ribeirão

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Sofisticação da cerveja atraiu a ala feminina

DE RIBEIRÃO PRETO

A sofisticação da cerveja artesanal e a melhora na economia ao longo dos últimos cinco anos aguçou o interesse feminino pela bebida, segundo o empresário Marcelo Carneiro da Rocha, fundador da Cervejaria Colorado.

No ramo há 18 anos, ele disse ter notado aumento no número de mulheres que buscaram se profissionalizar na área durante esse período.

"Caiu por terra a história de que o sabor amargo afasta as mulheres da cerveja", afirmou. "Não dá para associar o sexo à bebida."

A maior parte das mulheres da confraria Sophia, de Ribeirão Preto, trabalha no ramo ou estuda o assunto --na Colorado, por exemplo, há duas cervejeiras.

Segundo Rocha, elas estão interessadas não apenas em degustar, mas também em preparar a cerveja em casa.

É o caso da publicitária carioca Bruna Tiene Monteiro, 32. Quinzenalmente, se reúne com um grupo de amigas em sua casa, no Rio de Janeiro, para produzir a bebida e testar a harmonização com jantares e até sobremesas.

"O universo da cerveja é feminino", afirmou a publicitária, que fez curso de sommelier em Ribeirão Preto.

"Tanto é que [a bebida] tem uma deusa e a mitologia diz que foi feita por ela", disse, referindo-se a Ninkasi, da mitologia da Suméria --antiga civilização, já extinta.

A primeira confraria feminina foi criada em 2007, em Belo Horizonte (MG), no Dia Internacional da Mulher.

Batizada de Confece (Confraria Feminina de Cerveja), se tornou referência e inspirou o surgimento de outros grupos, como a Maltemoiselles, localizada na capital paulista, e a FemAle Carioca, com sede no Rio de Janeiro.


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