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Ribeirão

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Impasse entre governos 'trava' obras no aeroporto de Ribeirão

Após cobrança, União diz que 'nada impede' o Estado de SP de fazer a ampliação necessária

Obras são importantes para operação de aviões maiores, de forma a permitir as exportações por empresas da região

VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO

Os governos estadual e federal não têm garantias ou prazos para iniciar as obras de ampliação do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão.

A origem do problema é o impasse criado entre os governos após a inclusão dos investimentos no programa federal de logística, em 2012.

O Estado congelou as obras à espera da execução pelo governo federal. Porém, a União afirmou que nada impede o governo paulista de fazê-las.

As obras, que incluem o deslocamento da pista para operação de aviões maiores, são importantes para a internacionalização do terminal.

Com elas, as empresas poderão exportar seus produtos por Ribeirão, o que deve atrair investimentos e empregos para o município.

O atraso para iniciar as obras, segundo o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), já é de três meses. De acordo com o diretor local da instituição, Guilherme Feitosa, o problema afasta investimentos em Ribeirão.

A prefeita Dárcy Vera (PSD) afirmou que a cidade não vai ficar no prejuízo e que está cobrando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para os investimentos do Estado.

Em nota enviada à Folha, a Secretaria da Aviação Civil afirmou que o governo estadual, sendo atual operador do aeroporto, pode fazer os investimentos necessários.

Uma equipe da secretaria esteve no final do ano passado no Leite Lopes para uma visita técnica. Porém, a avaliação não foi concluída.

De acordo com a nota, as obras no aeroporto estão contempladas no programa. Mas não há prazos para a licitação e execução das obras.

"O prazo é agora, não tem como postergar", disse Ricardo Volpi, superintendente do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), que opera o aeroporto.

Ele afirmou que o Estado tem o Leite Lopes e mais dez aeroportos incluídos no programa do governo federal e que aguarda a execução.

Além do deslocamento da pistas, as obras incluem um túnel na avenida Thomaz Alberto Whately e um novo terminal de passageiros de 20 mil m². O atual tem 3.600 m².

As obras, de acordo com Volpi, estão orçadas em R$ 348 milhões, incluindo o terminal. O município tem contrapartidas nas obras viárias.

A execução, segundo o projeto inicial do Daesp --congelado após a inclusão no programa federal--, está estimada em 12 meses.

Porém, a Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) ainda não concedeu a regularização ambiental do aeroporto para os investimentos necessários. O Daesp afirmou que aguarda a autorização da companhia.


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