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Professores param em protesto contra a lotação de turmas

Sem professores, prefeitura foi autorizada pela Justiça a colocar mais alunos por sala

DE RIBEIRÃO PRETO

Professores de três escolas municipais paralisaram ontem as atividades em protesto contra a superlotação de salas de aula em Ribeirão.

Diante da falta de professores na escolas, o juiz Paulo César Gentile, da Vara da Infância e Juventude, autorizou a prefeitura a exceder o limite de alunos por sala em até 25% --contrariando os 15% previstos pelo Conselho Municipal da Educação.

"Minha decisão é jurídica, não técnica", afirmou.

Na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Miguel Mussa, no bairro Jardim Silvio Passalacqua, os docentes receberam o apoio dos pais, que se manifestaram com apitos e narizes de palhaço.

"Meu filho tem dois anos. Como a secretaria quer que ele fique numa sala superlotada? É um absurdo o que estão fazendo", afirmou o analista químico Carlos Henrique Marques Bohm, 35.

Ontem, Bohm recolheu assinaturas de outros pais em um abaixo-assinado que deverá ser entregue hoje no Ministério Público.

Um documento semelhante também está sendo preparado por pais de alunos das Emeis Ana dos Santos Gabarra, no Jardim Irajá, e Maria Helena Monte Serrat, no bairro Monte Alegre.

Ontem à noite, professores se reuniram em assembleia organizada pela Aproferp (Associação dos Profissionais da Educação de Ribeirão Preto) para decidir sobre uma greve da categoria.

Até às 20h30, não havia nenhuma decisão.

COMPROMISSO

Na tarde de ontem, o Sindicato dos Servidores Municipais e o governo assinaram um termo de compromisso e criaram uma comissão para analisar alterações no atendimento da educação infantil.

A reunião aconteceu antes dos professores se reunirem para votar possível greve.

Quanto à superlotação, ficou decidido que as creches terão redistribuição e remanejamento de alunos.

Já no ensino fundamental, apenas sofrerão alterações salas que tiverem até 17 alunos, segundo a prefeitura.


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