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Ribeirão

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Grevistas impedem presidiários de receber alimentos na região

Veto aos chamados 'jumbos' persiste hoje em Ribeirão e Serra Azul

DE RIBEIRÃO PRETO

Presos do complexo penitenciário de Ribeirão Preto e de Serra Azul não receberam o chamado "jumbo" ontem por causa da greve dos agentes penitenciários no Estado.

Os "jumbos" são os pacotes enviados pelas famílias que contém alimentos, artigos de higiene e de beleza.

Segundo informações dos agentes, cerca de 15 familiares que estiveram no complexo de Ribeirão na manhã de ontem voltaram para casa com as encomendas.

A entrada dos "jumbos" também estará suspensa hoje. Amanhã, os agentes decidirão, em assembleia, se haverá visita no fim de semana.

"Os presos já foram avisados de que, possivelmente, não haverá visitas", afirmou um dos agentes, que não quis se identificar.

Em Ribeirão Preto, os atendimentos voltados à saúde dos presos, além do alvará de soltura e a escolta para júri popular, não foram afetados pela greve.

No entanto, não há recebimento de novos presos, visitas de oficiais e advogados e entrega de encomendas.

De acordo com os agentes, a superlotação de presos é um dos problemas mais críticos na região de Ribeirão.

No CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão Preto, por exemplo, 25 presos dividem a mesma cela, que tem oito camas.

Já na penitenciária masculina, são 15 detentos dividindo uma cela com seis camas, segundo os agentes.

Em nota, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária informou que espera que os líderes grevistas mantenham os serviços essenciais aos presos.


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