Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Oito vereadores desistem de reajuste salarial

Presidência da Câmara de Ribeirão, porém, ainda não sabe o que fazer com o dinheiro

DE RIBEIRÃO PRETO

Oito dos 22 vereadores de Ribeirão Preto comunicaram oficialmente à Presidência da Câmara até ontem que abriram mão do aumento de 5,56% nos salários, aprovado na última quinta-feira (27). Com o reajuste, os salários subiram para R$ 11.562.

Apesar disso, a Presidência ainda não sabe o que fazer com o valor a mais, de R$ 609. O pagamento deve ser feito até o 5º dia útil do mês.

O presidente da Câmara, Walter Gomes (PR), afirmou que o departamento jurídico analisa se é possível, técnica e legalmente, pagar salários diferentes aos parlamentares.

Os vereadores Marcos Papa (PV) e Bertinho Scandiuzzi (PSDB), que aprovaram o reajuste, mas acabaram desistindo, afirmaram que pretendem depositar separadamente o reajuste, se o salário for pago integralmente. Scandiuzzi não oficializou a desistência à Câmara.

Além de Papa, oficiaram a Câmara Maurílio Romano (PP), Gláucia Berenice (PSDB), Rodrigo Simões (PP), Léo Oliveira (PMDB) e Paulo Modas (Pros), Evaldo Mendonça da Silva (PR), o Giló, e Ricardo Silva (PDT). Todos aprovaram o reajuste.

As decisões foram tomadas após o reajuste gerar protestos pela população. Movimentos sociais programaram manifestações. O promotor Sebastião Sérgio da Silveira afirmou que pretende entrar com uma ação para barrar o aumento dos salários por considerar irregular.

Ao menos seis dos oito vereadores que disseram abrir mão do reajuste atribuíram o pedido à "insegurança jurídica" sobre o caso.

Mesmo assim, o presidente da Câmara afirmou que descarta cancelar o aumento, apesar dos pedidos de desistência. "Não abro mão dos meus direitos constitucionais. Acredito que o pagamento deverá vir normal."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página