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Ribeirão

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Desabastecimento persiste em bairros de Ribeirão Preto

DE RIBEIRÃO PRETO

Mesmo com as constantes reclamações de moradores, o Daerp (departamento de água e esgoto) não consegue dar soluções definitivas para o desabastecimento --problema crônico em Ribeirão.

Apesar de a administração dizer que os problemas são pontuais, a falta de água continua causando transtornos frequentes. No Jardim Progresso, por exemplo, a garçonete Solange Rinaldi, 55, afirmou que convive com o problema há 11 anos.

Ela mora com o marido e o sogro, Milton Nicácio Belchior, 71. Para não deixar a residência sem água, ele costuma caminhar até uma praça para encher baldes e abastecer uma caixa d'água.

"Final de semana nunca tem [água] e no meio de semana há pouca pressão, sai só um fio de água. Estou cansada, não tenho mais a quem recorrer", disse Solange.

Ontem, não tinha água. Ela abriu uma torneira no quintal e nada saiu: "É sempre assim", afirmou.

João Marcos Rodrigues, 23, mora com os tios no Jardim Paiva, onde também falta água com frequência.

No último final de semana, houve desabastecimento, só normalizado na segunda-feira, por volta das 15h. Anteontem, a pressão já era baixa.

A instrutora de autoescola Claudia Aparecida da Silva, 42, que mora no Recreio Anhanguera há dois anos, também tem sofrido diariamente com o problema.

"Está sempre faltando. Mas nas últimas semanas piorou. Falta todos os dias. Como faz para lavar roupa? Arrumar a cozinha?", questionou.

Em nota, a prefeitura informou que, para atender a demanda do Jardim Progresso, o Daerp entregará neste mês o poço artesiano do Jardim Marchesi. "Falta apenas a conclusão da parte elétrica e teste final para colocá-lo em rede", cita o município.

No Recreio Anhanguera, o Daerp informou que a bomba que distribui água queimou e que a troca ocorrerá hoje. "No Paiva, não registramos problemas técnicos nos equipamentos que abastecem o bairro, mas vamos verificar se a questão é de alto consumo ou pontual", citou.


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