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Indústrias se adaptam às formas locais
DE RIBEIRÃO PRETOPara ganhar mercado no Oriente Médio, as indústrias de calçados de Franca seguem à risca as exigências dos consumidores dos países e adaptaram a linha de produção.
A Opananken adaptou a parte de cima dos sapatos masculinos. Eles ganharam mais 10 milímetros do que o brasileiro.
Segundo o gerente de exportação da empresa, Leandro Moscardini, os homens da região possuem o peito do pé maior que o homem brasileiro.
O Kuait e a Arábia Saudita são responsáveis por cerca de 60% das exportações da empresa.
O gerente de exportação da Sândalo, Paulo Henrique Figueiredo, afirmou que os clientes da região buscam conforto nos calçados e dificilmente compram por ser uma tendência da moda.
"Nada com muita informação, como detalhes em metal ou tecido."
Predominam as cores neutras e tradicionais, como o preto e o marrom, e o acabamento em couro.
"Não é a mistura de cores das vitrines brasileiras", disse Moscardini.
