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Ribeirão

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Galhos se acumulam em ruas de Ribeirão

Montes que incluem ainda folhas e troncos de árvores geram transtornos e bloqueiam passagem de pedestres

Governo de Dárcy Vera admite o problema, mas culpa empresa que presta o serviço por não cumprir o contrato

DE RIBEIRÃO PRETO

Há pelo menos um mês, galhos, troncos e folhas de árvores se acumulam nas calçadas e ruas de Ribeirão Preto, causando transtornos para a população.

A Folha percorreu diferentes pontos do município ontem e constatou que o problema acontece em bairros de todas as regiões da cidade.

Na calçada que fica entre a avenida Independência e a rua Anhanguera, por exemplo, os galhos caíram durante o forte temporal do dia 14 de abril. Até ontem, eles permaneciam no local.

"Liguei diversas vezes na prefeitura. Vieram uma vez, levaram parte dos galhos e deixaram o resto para trás. Aqui ficou perigoso para pedestres e motoristas", afirmou a enfermeira Maria Elisabeth Ferreira, 50.

Segundo ela, a falta de poda das árvores está comprometendo a estrutura da casa em que trabalha e das residências vizinhas.

"Está ocorrendo infestação de cupins, que passou para o telhado. Cansei de avisar a prefeitura", afirmou.

Sem poda, os galhos das árvores encostam na fiação elétrica do muro da casa e acionam o alarme.

Contratada pela prefeitura, a Ambiental Ribeirão Preto Serviços Ltda. é responsável pelo serviço de poda e extração de árvore, além da coleta do material.

De acordo com a administração municipal, a empresa não tem atendido as necessidades da Coordenadoria de Limpeza Urbana e teria paralisado os serviços. A empresa não comentou.

Na rua Daniel Kujawski, no bairro Jardim Macedo, galhos amontoados em um espaço de cerca de 15 metros de extensão atrapalham moradores e comerciantes.

"As folhas entram no bar, sujam as garagens e se misturam com lixo da rua", disse a empregada doméstica Nádia Prado, 32.

Na mesma rua, na esquina com a rua Jacira, há outro amontoado de galhos bloqueando a calçada.

A vegetação seca aponta que o material está à espera de recolhimento há dias.

Na zona sul, área nobre de Ribeirão Preto, a situação não é diferente da enfrentada no restante da cidade.

Na extensão da rua Chile, no Jardim Irajá, a reportagem flagrou quatro pontos com montes de galhos nas calçadas e ruas. "Ligamos na prefeitura, eles agendam uma data para recolher e nada, não dão satisfação", disse o comerciante Pedro Tavares.

Segundo a especialista em botânica Amanda Damasceno Amorim, árvores que recebem podas constantes e corretas têm menos chance de acarretar problemas.

"Na maior parte das cidades, falta planejamento e conhecimento técnico para lidar com árvores plantadas em canteiros e calçadas."


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