Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
Homem sobrevive a queda de 13 m em fosso
Ele estava no forro de prédio na zona sul de Ribeirão Preto e caiu em local onde deve ser instalado um elevador
Auxiliar de empresa de telefonia sofreu fratura no fêmur e escoriações; bombeiros quebraram parede para socorrê-lo
Um auxiliar técnico de uma empresa de telefonia sobreviveu à queda de cerca de 13 metros de altura --quatro andares-- enquanto trabalhava na instalação de cabos em um prédio residencial na tarde desta terça-feira (20) em Ribeirão Preto.
O acidente ocorreu no Jardim Ana Maria, na zona sul. Guilherme Afonso dos Santos, 22, que trabalhava para uma empresa que atende a GVT, estava no forro do prédio quando caiu no fosso aberto para a futura instalação de um elevador.
Outro funcionário da empresa que trabalhava com ele e estava do lado de fora do prédio chamou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
"Como ainda não há elevador [instalado], nós tivemos de abrir a parede para resgatá-lo", afirmou o subtenente do Corpo de Bombeiros João Carlos Zago. A corporação levou 20 minutos para conseguir retirar Santos do fosso.
"Nossa maior dificuldade foi evitar que detritos do prédio caíssem sobre ele", disse o subtenente. Santos sofreu uma fratura no fêmur e escoriações pelos braços e rosto.
Ele esteve consciente durante todo o tempo e foi encaminhado para a Unidade de Emergência do HC (Hospital das Clínicas).
O pai dele, Marcos Santos, afirmou que recebeu uma ligação do filho minutos depois da queda no fosso.
"Ele me ligou e disse que havia caído. Passou o endereço e vim correndo", disse.
O pai, que também é auxiliar técnico, afirmou que ficou tranquilo quando percebeu que o filho estava conversando normalmente, embora estivesse reclamando de dores nas pernas. Ainda no fosso, Santos telefonou também para a sua namorada, de acordo com o pai dele.
O subtenente do Corpo de Bombeiros afirmou que a queda aconteceu porque houve falhas na segurança.
"Se não tivesse falhas, não teria ocorrido o acidente. Pode ser uma falha do próprio profissional ou do prédio."
A Polícia Civil informou que irá investigar as causas do acidente. Já a GVT informou lamentar o ocorrido com o funcionário, que é terceirizado, e que acompanha a apuração do caso.