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Ribeirão

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Consórcio quer subsídio ou isenção, além de reajuste da tarifa de ônibus

Pró-Urbano diz que tarifa está 'congelada' há 18 meses e que contrato provoca desequilíbrio financeiro

Transerp afirma que iniciou estudos de avaliação econômica que indicarão a nova tarifa a ser adotada

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Em meio a uma alegada crise financeira, as empresas do transporte coletivo de Ribeirão Preto esperam receber em julho, além do reajuste da tarifa de ônibus, repasse do governo municipal para reequilibrar as contas.

O consórcio sugere subsídio municipal ou isenção do ISS (Imposto Sobre Serviço).

Na última semana, a Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto) contratou duas empresas no valor de R$ 217 mil para avaliar a situação financeira e os serviços prestados pelo consórcio Pró-Urbano.

Os relatórios têm como objetivo apontar alternativas para o restabelecimento do equilíbrio financeiro do consórcio, que alega ter prejuízos com o contrato.

De acordo com o consórcio, o número de passageiros previsto no contrato é cerca de 10% maior do que o registrado nos últimos anos. Por isso, a tarifa vencedora da licitação não é suficiente para a realização do serviço.

"O sistema opera com prejuízo, porque a tarifa foi baseada em um cenário passado pela prefeitura que não existe", disse Paulo Braga, advogado do consórcio.

A estimativa é que, se fosse recalculada para o número real de passageiros, a tarifa custaria R$ 3,38. Atualmente, ela custa R$ 2,80.

No entanto, Braga afirmou que o reajuste da tarifa não é o ideal para o consórcio, mas sim o aumento do subsídio municipal ou isenção do ISS.

"Se aumentar a tarifa, podemos perder ainda mais passageiros, por isso a solução ideal poderia ser um aporte da prefeitura", disse Braga.

Ainda assim, o advogado informou que a tarifa será reajustada em julho, independentemente do resultado dos relatórios encomendados pela Transerp.

Segundo ele, a tarifa está "congelada" há 18 meses, sem reposição inflacionária e reajustes de salário dos motoristas e do preço do diesel.

O consórcio espera negociar o reajuste salarial com os motoristas --que pedem 15,62% de aumento-- para depois definir a nova tarifa.

Em janeiro de 2013, a tarifa chegou a custar R$ 2,90, mas foi reduzida em R$ 0,10 após os protestos de junho.

O Pró-Urbano chegou a descumprir 17 pontos do contrato de concessão, entre eles o prazo de início de obras de terminais de ônibus.

Em março, o Ministério Público determinou que os investimentos que deixaram de ser feitos fossem computados no valor da tarifa. Braga disse que as obras não foram feitas por entraves com a prefeitura.


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