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Em crise, Franca amplia vigilância na saúde

Prefeito anunciou contratações temporárias e convênio com clínicas privadas para agilizar o atendimento médico

Cidade vive imbróglio com médicos, que não querem mais fazer horas extras, e sofre investigações na área

ISABELA PALHARES ENVIADA ESPECIAL A FRANCA

Em meio a uma crise enfrentada na saúde, o prefeito de Franca, Alexandre Ferreira (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (28) um pacote de medidas para a contratação de novos médicos e aumento da fiscalização no cumprimento do horário de trabalho na saúde.

Ele anunciou a contratação de cem novos profissionais temporários da saúde e a efetivação de 29 novos médicos, além de divulgar a contratação a ser feita de uma OS (Organização Social) para gerenciar e contratar profissionais.

Também foi lançado um programa para a compra de consultas e procedimentos em clínicas particulares.

Alexandre não soube informar quanto as medidas vão custar ao município, mas afirmou que 30% do Orçamento de Franca será destinado à Saúde. A Constituição exige ao menos 15%.

De acordo com o prefeito, será necessário o remanejamento de recursos, mas, segundo ele, nenhuma pasta será prejudicada.

Com dificuldades para contratar médicos, a prefeitura enfrenta uma crise com os profissionais que anunciaram não fazer mais horas extras a partir desta quinta (29).

O prefeito, no entanto, disse que eles continuarão escalados com duas horas extras e, se não cumprirem, abrirá novas sindicâncias, que podem levar a demissões.

"Eles esquecem que eu posso convocar médico para fazer hora extra e trabalhar onde quiser, ao interesse do serviço público, de uma maneira organizada e justa para que as pessoas sejam atendidas", disse Alexandre.

Franca acumula uma série de problemas na saúde desde 2013, quando, em três meses, foram registradas quatro mortes sob suspeita de negligência médica.

Os casos são investigads pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) e por uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) da Câmara, que já viu indícios de negligência.

A prefeitura também foi processada por manter servidores em jornada irregular.


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