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Cresce nº de áreas contaminadas na região de Ribeirão
Aumento foi de 4,1% entre 2012 e 2013; postos de combustíveis lideram problemas
O número de áreas contaminadas, sob suspeita ou em monitoramento pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) aumentou 4,1% entre 2012 e 2013, passando de 240 para 250, na região de Ribeirão Preto.
Os postos de combustíveis lideram o levantamento, com 243 áreas contaminadas, seguido por indústria, com cinco, e resíduo, com duas áreas. Os principais problemas são vazamentos químicos no subsolo e águas subterrâneas.
Em todo o Estado, segundo a Cetesb, há um total de 4.771 áreas cadastradas, 199 a mais que no ano anterior.
Para a companhia estadual, o aumento significa resultado de um trabalho técnico de confirmação de áreas em processo de investigação por suspeita de contaminação e ações legalmente exigidas para reabilitação.
O gerente da Cetesb na região de Ribeirão, Marco Antônio Sanches Artuzo, disse que os postos de combustíveis passam por adequações na região. "Isso [o aumento] é em função de estudos dos passivos ambientais, que identificaram poços antigos dos postos."
Elton Gloeden, gerente do Departamento de Áreas Contaminadas da Cetesb, disse que o surgimento das áreas contaminadas está relacionado ao desconhecimento, em anos anteriores, de procedimentos seguros para o manejo de substâncias perigosas e ao desrespeito aos procedimentos seguros.
Segundo o presidente do sindicato dos postos de combustíveis em Ribeirão, Oswaldo Manaia Júnior, existem seis postos que precisam passar por adequações ambientais no município.