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Casal suspeito de explorar paraguaias se nega a pagar viagens

Em reunião com o Ministério Público do Trabalho, advogados recusaram acordo

DE RIBEIRÃO PRETO

O casal preso sob suspeita de tráfico internacional de pessoas e exploração sexual de adolescentes se recusou a pagar os custos do retorno de suas supostas vítimas ao Paraguai, país de origem delas.

A dupla foi presa na terça-feira (3) pelas policias Federal e Militar sob a suspeita de traficar e escravizar nove paraguaias que seriam obrigadas a se prostituírem em uma chácara em Ribeirão Preto.

Só o primeiro nome da mulher -- Rosa -- foi divulgado.

A procuradora do Trabalho em Ribeirão Preto Regina Duarte da Silva realizou uma audiência com os advogados do casal nesta quarta-feira (4) para tentar firmar um acordo sobre o retorno das vítimas ao Paraguai.

"Infelizmente não houve acordo", disse Regina.

Segundo ela, o Ministério Público do Trabalho pediu que eles arcassem com o retorno de seis das vítimas, porém eles concordaram em arcar apenas com as despesas de três passagens de ônibus.

Das nove meninas que foram encontradas na chácara, duas não estão legalmente no país e fugiram na ação da polícia no local. Uma delas é maior de idade, tem visto regular e quis permanecer.

As outras chegaram a Ribeirão no dia 24 com a promessa de trabalharem como domésticas, segundo Regina.


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