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Abandono de casarão histórico é alvo de protestos no centro de Ribeirão

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

A situação de abandono e indefinição futura de um dos símbolos da história de Ribeirão Preto, o casarão Jorge Lobato, foram alvos de protestos de autoria desconhecida nesta semana no município.

Construído em 1922 na esquina das ruas Álvares Cabral e Florêncio de Abreu, na região central, o imóvel recebeu quatro placas afixadas no seu portão com os dizeres "Vende memória" e "Aluga passado", e também frases do geógrafo baiano Milton Santos, sobre paisagens.

A casa é propriedade privada e é também tombada como patrimônio histórico pelo Conppac (Conselho Municipal de Preservação Artístico Cultural).

O prédio, que está há cerca de 15 anos sem moradores, foi colocado à venda pelos proprietários no ano passado pelo valor de R$ 2,5 milhões.

A autoria dos cartazes é desconhecida, mas a mensagem é clara. Fala sobre a situação de abandono do prédio que "conta" a história do município e do Estado.

"Além das características arquitetônicas, este prédio também tem características históricas que devem ser preservadas", disse a historiadora Lilian Rodrigues de Oliveira Rosa.

Segundo Lilian, a construção é uma das poucas que foram realizadas no começo do século passado, no auge da cultura cafeeira, e que se mantém em pé até hoje no centro de Ribeirão Preto.

A Secretaria da Cultura do município afirmou que tenta recuperar os casarões particulares do município. A proposta é adquirir os imóveis por meio de permuta, cedendo um terreno em troca.

Um dos exemplos em andamento, segundo a Cultura, é o casarão da rua Caramuru, que já tem projeto de restauro e teve a estrutura reforçada com auxílio de técnicos.


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