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Justiça avalia multa de R$ 200 mil por cartaz

Material da Polícia Militar e da associação comercial tem conteúdo racista, diz Unegro

DE RIBEIRÃO PRETO

O Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado pediram à Justiça a cobrança de uma multa no valor de R$ 200 mil contra o governo São Paulo e a Acirp (associação comercial e industrial) de Ribeirão Preto pela divulgação de um cartaz considerado racista por entidades representativas.

Eles foram fixados no final de maio em ônibus do transporte coletivo do município. A publicação traz a imagem de uma mulher branca sendo observada por um "homem negro" escondido atrás de um poste, prestes a assaltá-la. Além da ilustração, o material traz ainda dicas de segurança à população.

A ação civil pública, ajuizada pelo promotor Sebastião Sérgio da Silveira, na sexta-feira (13), já foi distribuída à 1ª Vara da Fazenda Pública. O valor da multa, se acatada pela Justiça, deverá ser revertida para campanhas contra o racismo.

Os materiais, que fazem parte de uma campanha da Polícia Militar e da associação comercial, foram criticados e criaram polêmica entre entidades e associações que defendem a igualdade racial, que consideraram o conteúdo abusivo.

Segundo a Unegro (União de Negros pela Igualdade), a campanha incentiva o racismo. A PM não se manifestou sobre a ação. A Acirp afirmou nesta terça-feira (17) que ainda não foi notificada da ação e que a conduta do racismo não condiz com o perfil defendido pela instituição.


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