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Ribeirão

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Droga faz subir nº de moradores de rua

O abuso do uso de entorpecentes e de álcool é apontado como um principais fatores para o aumento em Ribeirão

Estimativa da Cetrem é que existam atualmente cerca de 470 pessoas vivendo nas ruas de Ribeirão

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

O aumento do uso de drogas ilícitas, como o crack, e o abuso de álcool fizeram a população de moradores de rua crescer em Ribeirão Preto e elevar a busca por atendimento assistencial.

A quantidade de moradores de rua atendidos pela Cetrem (Central de Triagem e Encaminhamento ao Migrante e Morador de Rua) cresceu em média 10% neste ano em relação a 2013, segundo a diretora de proteção especial do centro, Cristina Ruiz.

De acordo com ela, a estimativa é que existam hoje 470 pessoas em situação de rua em Ribeirão Preto.

"É quando a família já não oferece mais apoio", afirmou a diretora sobre o crescimento da população que mora nas ruas devido ao abuso de drogas e álcool.

Já o Núcleo de Solidariedade Dom Helder Câmara, mantido por doações no centro de Ribeirão Preto e que atende moradores de rua, registrou um aumento de 50% na média diária de atendimentos no início do ano.

Até 2013, a média era de 40 pessoas atendidas por dia. De janeiro a abril, o número chegou a 60, acima da capacidade de atendimento. Desde então, o núcleo impôs limite e passou a atender no máximo 35 pessoas por dia.

"A droga é o caminho que acaba levando a pessoa para a situação de rua", afirmou a assistente social do núcleo, Mônica Aparecida Sostema.

Apesar de haver um aumento do uso de crack, por ser uma droga de baixo custo, o abuso de álcool é ainda apontado como um dos grandes responsáveis.

"Há o aumento de usuários de crack, mas nem todos chegam a buscar atendimento", afirmou Mônica.

Para ela, a população que está nas ruas precisa de atendimento contínuo a longo prazo e humanizado para que haja inclusão social.

No núcleo, os moradores de rua são atendidos das 14h às 17h. Eles podem tomar banho, lavar roupas e participar de atividades socioeducativas, entre outros.

Na Cetrem, o atendimento é similar, mas a central funciona 24 horas por dia e oferece albergue para os moradores pernoitarem.

A Cetrem realizou 10.915 atendimentos no primeiro semestre de 2013 e 14.245, nos primeiros seis meses deste ano --um aumento de 30%.

Porém, segundo Cristina, houve mudança na metodologia. Até o ano passado, eram contabilizadas as pessoas atendidas. A partir deste ano, a contagem passou a ser de atendimentos feitos.


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