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Ribeirão

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Região terá mais idosos a partir de 2030

Índice de envelhecimento na região de Ribeirão Preto já é maior do que a média no Estado de SP, afirma o Seade

Preocupação maior com os números é sobre os atendimentos de saúde, planos de previdência e aposentadorias

DE RIBEIRÃO PRETO

A região de Ribeirão Preto terá mais pessoas com 60 anos ou mais do que crianças e jovens até 15 anos a partir de 2030, de acordo com pesquisa da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).

A previsão preocupa especialistas por causa dos serviços de saúde e previdência, mais utilizados na faixa etária que vai crescer.

Os números atuais já são alarmantes. Na região, o índice de envelhecimento é maior que a média estadual, que é de 64,3% (proporção de idosos para cada cem crianças e jovens na faixa etária).

Na região de Barretos, por exemplo, hoje, são 79,6 mil pessoas com 15 anos ou menos. O número de idosos é de 63,2 mil, com índice de envelhecimento de 79,4%, o maior da região de Ribeirão.

Na região Central do Estado (São Carlos, Araraquara e cidades no entorno) são 182 mil crianças e jovens, enquanto o número de pessoas com 60 anos ou mais é de 139,3 mil. Ou seja, 76,6% do índice de envelhecimento.

Na sequência, a região administrativa de Ribeirão aparece com 253,2 mil crianças e jovens. O número de idosos é de 169,9 mil, com índice de envelhecimento de 67,1%.

Segundo a pesquisa, o Estado terá em 2030 cerca de 10 milhões de idosos e oito milhões de crianças e jovens.

Os números da pesquisa mostram, por exemplo, que a população da terceira idade, em 1980, era de pouco mais de 1,6 milhão, enquanto a da primeira idade era de 8,4 milhões, o que representava 33,7% da população total do Estado de São Paulo.

Entre 2010 e 2014, o Estado chegou a 5,5 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.

Para a pesquisadora do Seade Lúcia Mayumi Yazaki, o problema com aumento populacional está relacionado à saúde e previdência, serviços mais utilizados por pessoas acima de 60 anos.

Segundo ela, governos precisam de políticas públicas para evitar problemas com orçamento no futuro, principalmente com a previdência.

Para a presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Jane Berwanger, o problema nacional da previdência é direcionar verba para caixa único do governo. Ainda segundo ela, no futuro, caso haja problemas na previdência, os governos devem adotar a aposentadoria por idade e, não mais, por tempo de contribuição.

"A perspectiva é de que a maioria tenha salário mínimo. Hoje, são dois terços que recebem salário mínimo como aposentadoria", afirmou.

MORTES

Ainda segundo o estudo divulgado pelo Seade, a mortalidade em todo o Estado caiu entre 2000 e 2012. Até 15 anos, foi registrado uma queda de 30%.

Entre pessoas de 15 e 59 anos, houve queda de 22%. Entre os mais velhos, acima de 60 anos, os dados apontam queda de 12% em doze anos.


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