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Ribeirão

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Parque Maurilio Biagi só deve reabrir em dezembro

Prazo da prefeitura visa contratar empresa para acabar com os carrapatos

Outros dois parques na cidade, porém, não têm prazo para abertura e secretário admite que pode terceirizar áreas

HEITOR MAZZOCO DE RIBEIRÃO PRETO

Interditado há uma semana por uma nova infestação de carrapatos, o parque Maurilio Biagi --inaugurado no primeiro mandato da prefeita Dárcy Vera (PSD), em 2010-- só deve ser reaberto em dezembro, segundo a secretária municipal de Infraestrutura, Isabel de Farias.

O prazo visa terminar a limpeza do parque e contratar uma empresa, por meio de licitação, para que faça obras que impeçam a entrada de capivaras no local. Os animais são os principais responsáveis pelos carrapatos.

Já outros dois parques da cidade --o Roberto de Melo Genaro, na avenida Caramuru, e o Rubem Cione, na zona oeste-- não têm previsão de abertura. O primeiro fechou em outubro do ano passado após uma queda de pedras. O segundo nunca foi aberto.

Além disso, os parques Luiz Roberto Jabali, Curupira e Luiz Carlos Raya, também apresentam problemas.

Na sexta-feira (18), a Secretaria de Infraestrutura vai definir qual a reforma adequada para barrar entrada de capivaras no Maurilio Biagi.

"Até dezembro deve ser reaberto [o Maurilio Biagi]. É um parque bastante frequentado e não pode ficar fechado. Na sexta teremos um diagnóstico melhor da situação", disse Isabel.

Uma licitação será aberta para contratação de uma empresa que realizará as intervenções no parque. Desde sexta-feira (11), dez funcionários da prefeitura trabalham na limpeza do local.

TERCEIRIZAÇÃO

O secretário de Meio Ambiente, Daniel Gobbi, não descarta terceirizar os parques de Ribeirão. Desde janeiro a prefeitura tenta passar os locais para empresas privadas, por meio de um convênio.

Nenhuma empresa se interessou até agora, segundo ele. Ao fazer manutenção, as empresas poderiam fazer propagandas nos locais, disse Gobbi. "Se aparecer alguma empresa é bem-vinda."

A situação do Genaro é a mais complicada para o município. Isso porque a prefeitura abriu licitação para obras no local duas vezes, mas nenhuma empresa demonstrou interesse. A prefeitura quer fazer as obras em 60 dias por R$ 148,6 mil.

No Parque Raya, o problema é o mesmo. Houve deslizamento de pedra próximo ao palco de shows no começo de junho deste ano. Até agora, não há previsão de licitação para os reparos.

Já no parque Rubem Cione, a previsão da prefeitura é de que as obras sejam feitas em dez meses. Com isso, o parque só pode sair do papel apenas em 2015.

No Curupira, o problema é com os ciclistas. Um homem morreu depois de bater a cabeça em uma árvore na parte de cima do parque. Em maio, uma menina se machucou no mesmo local. Desde então, bicicletas estão proibidas.


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