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Ribeirão

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Sem ajuda, idosa fica três noites em buraco

Maria Aparecida só conseguiu socorro ao gritar e amigo de seu neto ouvir os apelos

HEITOR MAZZOCO ENVIADO ESPECIAL A ARARAQUARA

A aposentada Maria Aparecida de Lima Mariano, 71, passou três noites próximo a um córrego após cair de um barranco no bairro Angelina, em Araraquara.

Ela foi resgatada com vida na manhã desta quinta-feira (7), depois de ser encontrada por um amigo de seu neto.

Maria Aparecida disse que caiu no local na segunda-feira (4) depois de se sentir mal.

Ela tinha saído para conversar com uma vizinha, a seis quarteirões da sua casa. Quando retornava, passou mal e caiu.

Ela afirmou que durante o dia, gritava por socorro. Mas, para seu azar, gritava quando não havia ninguém pelo local. O bairro é distante do centro da cidade.

Em casa, marido, filhos e netos estavam angustiados. Procuravam por toda a cidade. Colaram em postes um aviso sobre o desaparecimento de Maria Aparecida. Polícia Militar, Guarda Municipal e vizinhos foram acionados.

"Eu olhei para o céu, pela manhã, e perguntei se conseguiria sair naquele dia. Foi então que comecei a gritar por socorro de novo. Quando me ouviram", disse ela.

Na manhã de quinta-feira, dois amigos de um carroceiro o aguardavam para andar de bicicleta quando ouviram os gritos e o avisaram.

Como o carroceiro sabia do sumiço de Maria, desceu o barranco e gritou para saber se realmente era ela.

A vítima respondeu positivamente. Em seguida, eles ligaram para o neto de Maria, Talles Fernando dos Santos, 20, para dizer que havia encontrado sua avó.

RESGATE

Na sequência, agentes da Guarda Civil Municipal chegaram para ajudar o Corpo de Bombeiros no resgate.

"Estávamos na casa dela e fomos para lá. Quando chegamos, era um local de difícil acesso. Isolamos a área para o Samu e os bombeiros", disse o coordenador da Guarda Civil de Araraquara, Marcos Roberto da Silva.

Maria foi levada para o hospital e passou por exames. Não teve fraturas. Apenas escoriações e uma inflamação na garganta.

Para a idosa, agora no conforto de sua casa ao lado de seus familiares, ficou a lição. "Aprendi que preciso ter mais cuidado ao sair. Não quero que isso se repita", afirmou.


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