Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Após corte de gastos, Araraquara reduz os atendimentos em UPA

Problema financeiro faz unidade da Vila Xavier ficar fechada

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

Em crise financeira e com falta de médicos, a Prefeitura de Araraquara está abrindo apenas parcialmente a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) da Vila Xavier.

A medida começou a ser adotada na última sexta-feira (8) à noite. No final de semana, permaneceu fechada.

A UPA recebe, em média, 500 pacientes por dia.

O problema ocorre porque, para enxugar gastos, o governo do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) cortou o pagamento de horas extras e criou um banco de horas para reverter em folgas.

A medida não foi feita em acordo coletivo com o Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara) e, com isso, os profissionais se recusam a trabalhar além do horário normal.

Na segunda (11), a UPA funcionou entre 13h e 19h. Já na terça (12), os atendimentos foram feitos na manhã.

Um aviso foi fixado na porta de entrada, orientando os pacientes a procurarem a UPA Central, que recebe 700 pacientes diariamente e que ficou lotada nos últimos dias.

A situação da saúde no município deve se agravar a partir desta quinta (14), quando os funcionários das duas UPAs entrarão em greve.

Serão atendidos apenas os casos de extrema urgência e a prefeitura já foi notificada.

Segundo Valdir Teodoro Filho, presidente do Sismar, além do não pagamento das horas extras, os profissionais protestam contra a redução da alimentação de quem trabalha aos finais de semana.

Uma chefe de enfermagem, que não quis ser identificada, disse que desde junho os plantonistas não recebem mais as marmitas.

O corte das horas extras também afetou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) nesta terça.

Por falta de profissionais, três das sete ambulâncias ficaram na garagem.

Os servidores também relataram ao sindicato a precariedade do serviço de limpeza --a denúncia foi feita ao Ministério Público do Trabalho na segunda (11).

De acordo com os relatos, sem produto de limpeza, funcionárias da empresa Soluções Serviços Terceirizados estão limpando as UPAs apenas com água.

Questionada, a prefeitura respondeu apenas que a limpeza é feita normalmente.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página