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Ribeirão

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Após corte de porteiros, escolas têm roubos

Desde março, 11 escolas municipais já foram alvo de ação de assaltantes em Ribeirão

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

As escolas municipais de Ribeirão Preto registraram ao menos 11 casos de furtos ou roubos desde o mês de março, aponta levantamento feito pelo Sindicato dos Servidores Municipais.

O período coincide com o corte de porteiros em 108 escolas municipais devido a um enxugamento de despesas promovido pela prefeitura.

A categoria diz que no mesmo período de 2013 não foram relatados casos de roubo.

À época, o contrato com a empresa Arcolimp Serviços Gerais Ltda. não foi prorrogado pelo governo. Sem porteiro, não é possível, por exemplo, ter o controle de quem entra nas escolas.

O levantamento é baseado em relatos de professores e boletins de ocorrência.

Em apenas uma semana, no final do mês passado, foram quatro ocorrências.

Na escola de ensino fundamental Sebastião de Aguiar Azevedo, no Jardim Presidente Dutra, houve arrombamento num final de semana e foram levados computadores.

Na nova unidade desta mesma escola, uma professora foi rendida no estacionamento por dois homens armados, que exigiram que ela entregasse a bolsa.

No momento da ação, professoras que estavam dentro da escola trancaram as crianças nas salas para evitar que percebessem o assalto.

Segundo Donizete Barbosa, diretor da seccional da Educação no sindicato, a professora gritou e a dupla fugiu.

"No estacionamento é mais fácil de abordar, principalmente porque a maior parte do corpo docente é formado por mulheres", disse.

Avó de um aluno da escola, Rosângela Ferraz, 46, disse que passou a "vigiar" os portões da escola no Dutra.

"À tarde eu passo e vejo se existe alguma movimentação estranha", afirmou.

A salgadeira Alessandra da Silva, 29, disse que ficou revoltada após ter questionado a escola sobre os crimes.

"Me disseram que não era verdade. Estão tentando esconder algo grave", disse.

No Jardim Zara, uma creche teve as torneiras furtadas.

Já no Heitor Rigon, professoras disseram à reportagem que passaram por um susto em julho, após um homem ter sido flagrado dentro da creche João Pedro Castroviejo, nas escadas. Assustado, ele correu. Foi a segunda vez que um desconhecido foi flagrado no local, segundo relatos.

Em nota, a Secretaria da Educação informou que não tem levantamento dos prejuízos com os furtos.

Também disse que a Guarda Municipal percorre os bairros mais problemáticos e que tem pedido à PM que intensifique o policiamento.


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