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Maior feira do setor sucroenergético do país começa com críticas ao governo

DO ENVIADO A SERTÃOZINHO

A 22ª edição da Fenasucro, maior feira do setor sucroenergético do país, começou nesta terça-feira (26), em Sertãozinho, com críticas ao governo federal.

Tanto na abertura do evento quanto na conferência que foi realizada antes, os representantes do setor mostraram descontentamento com as políticas públicas que, na visão deles, não favorece o consumo de etanol e não incentiva a produção de energia elétrica pelas usinas --que produzem eletricidade usando o bagaço da cana.

Para o docente Marcos Fava Neves, da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto), da USP, o governo culpa erroneamente a crise econômica internacional para justificar a crise do setor sucroalcooleiro.

"Não há crise internacional. É o Brasil que conduz sua economia de maneira equivocada. A China cresce, a Índia cresce, os EUA estão se recuperando, a Inglaterra apresenta crescimento."

Já o presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari, afirmou que "políticas públicas populistas" fizeram com que os preços do etanol oscilassem, causando insegurança no setor.

O presidente do Ceise-Br (centro das indústrias do setor sucroenergético), Antonio Eduardo Tonielo Filho, disse que a feira será feita com a esperança de que a crise seja "um pouco esquecida."

"A indústria de base investe, sim, em pesquisa, em desenvolvimento. A feira é a prova de que o setor faz tudo para crescer. Às vezes, somos criticados por não buscar eficiência, mas não é isso o que ocorre", afirmou.

Com expectativa de receber 33 mil visitantes, a feira será realizada até sexta-feira (29), no Centro de Eventos Zanini.


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