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Ribeirão

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Criação de novas empresas cai no 1º semestre na região de Ribeirão

Nas 4 maiores cidades foram abertos 2.883 empreendimentos em 2014

THOMAZ FERNANDES DE RIBEIRÃO PRETO

A criação de novas empresas nas maiores cidades da região --Ribeirão Preto, Franca, São Carlos e Araraquara-- caiu 6% no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado.

Os dados são do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).

Setores que mobilizam a economia na região estão entre os deficitários nos últimos anos em âmbito nacional: agronegócio, setor calçadista e indústria metalúrgica criaram menos empresas.

O economista da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), Fred Guimarães, disse que há uma baixa para todos os setores em função da crise.

"Em Ribeirão Preto, a área de serviços chama mais a atenção, por ser a mais forte e desenvolvida. Mas tudo vem sendo afetado", disse.

Guimarães considera que isso vem acontecendo pela queda da capacidade de compra que diminuiu por causa da inflação e a falta de crédito, apesar do crescimento dos salários nos últimos anos.

Nas quatro cidades, 4.140 novos empreendimentos foram abertos em 2011, enquanto neste ano foram 2.883. Em 2013 o número foi de 3.097.

Entre 2013 e 2014, a maior queda proporcional aconteceu em Franca, que sofre com a crise calçadista desde maio.

O pesquisador do IBPT, Cosmo Rogério de Oliveira, afirmou que a diminuição na criação de empresas ocorre pela crise econômica.

"Este é o pior cenário econômico desde 2002", disse.

O mercado tecnológico em Ribeirão é apontado como uma das exceções no número de criação de empresas.

Eduardo Cicconi, gerente do Supera Parque (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica), disse que o setor tem grande demanda.

"A inauguração do Parque Tecnológico permitiu o fomento de novas empresas."

Fred Guimarães afirmou que políticas de estímulo às áreas com grande demanda são uma saída. "É preciso haver políticas de fomento às áreas de maior procura."


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