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Ribeirão

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Prédio inacabado da UPA de Bebedouro tem risco de desabar

Promotoria recomendou demolição da obra, após laudo da perícia confirmar problemas

DE RIBEIRÃO PRETO

O promotor Herbert de Souza Oliveira recomendou à Prefeitura de Bebedouro que faça a demolição do prédio inacabado que receberia uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que deveria ter sido entregue em 2012.

Segundo perícia técnica feita no prédio, foram usados materiais de baixa qualidade, o que compromete a estrutura do local.

Ainda de acordo com a perícia, a retomada da obra é considerada "inviável" e há risco de desabamento.

O caso já foi investigado pela Polícia Civil. Em maio, o ex-prefeito João Batista Bianchini e outras três pessoas foram indiciadas por fraudes em pagamentos para a construção da unidade.

A Promotoria ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa.

Procurado por telefone, o ex-prefeito não foi encontrado nesta segunda-feira (15).

Segundo investigações da polícia, a prefeitura pagou 76,6% da obra. Apenas 40,3% dos serviços foram entregues.

Laudos, assinados por um dos indiciados, falsificavam a verificação dos serviços feitos pela construtora.

No total, foram pagos R$ 1,7 milhão pela obra --desses, R$ 1,5 milhão são de repasse do governo federal.

A atual administração deverá encaminhar o laudo da Promotoria ao Ministério da Saúde, com quem negocia a implantação de uma nova UPA dentro de um novo hospital, que será construído.

Quando o repasse do governo federal foi feito, a prefeitura tinha um prazo para inaugurar a obra até setembro deste ano, sob pena de devolver a verba.

O município tem apenas um hospital que atende urgência e emergência.


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