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Entidades do comércio defendem paralisação de obras no Natal
Reforma iniciada em 2012 ainda não tem previsão para terminar
Em execução há mais de dois anos, as obras do calçadão de Ribeirão Preto têm sido marcadas por sucessivos atrasos, que diminuem a expectativa dos lojistas, segundo o presidente da Acirp (associação comercial), Antonio Carlos Maçonetto.
A reforma no centro de Ribeirão, que teve início em abril de 2012, está com prazo para conclusão indefinido.
O secretário de Obras, Abranche Fuad Abdo, disse à Folha nesta quarta (24) que o prazo deve ser definido na semana que vem, após uma reunião que irá decidir se a obra será paralisada em dezembro, mês de maior movimento no comércio.
"O prazo depende de uma série de fatores, entre eles se vai parar ou não e isso são os comerciantes que vão decidir se querem", afirmou.
Maçonetto disse que a Acirp é favorável à paralisação. "Infelizmente, é necessária para que os consumidores não tenham de dividir espaço com a obra no período."
O Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto) também pensa como a Acirp.
Para o presidente do sindicato, Paulo César Garcia Lopes, apesar de o atraso na reforma gerar transtornos, mantê-la na época natalina pode ser mais prejudicial.
"A interrupção beneficiará também as festividades voltadas ao Natal, como a Casa do Papai, as apresentações culturais que costumam ocorrer por ali", afirmou Lopes.
Já a Amec (Amigos Moradores e Empresários do Centro) é contra a paralisação.
"Precisam é terminar logo", disse o presidente, Marcos Ferreira. Para ele, a obra ajudou o comércio a ter ano um ruim. "Ainda tivemos Copa e problemas econômicos."
