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Investigação sobre morte levará seis meses

Secretário transfere gabinete para UPA após paciente morrer depois de 4 atendimentos

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

A sindicância da Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto para apurar a denúncia de negligência médica na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) no caso envolvendo o caminhoneiro Fernando Garcia, 55, deve levar seis meses para ser concluída. A previsão foi feita pelo secretário da pasta, Stenio Miranda.

Garcia morreu no último sábado (4). No dia 29 de setembro, ele teve de retirar o rim direito após complicações causadas por uma infecção não identificada em quatro consultas feitas na UPA.

O atestado de óbito entregue indica como causa da morte choque séptico.

O Cremesp (Conselho Regional de Medicina) também enviou à sua sede um pedido de abertura de sindicância.

Nesta terça-feira (7), o secretário da Saúde mudou seu gabinete para a unidade.

Segundo Miranda, um dos seus objetivos com a mudança foi apoiar a equipe da unidade, que ficou "negativamente exposta" com a denúncia de suposta negligência.

Outro motivo foi ouvir a população. Miranda disse que, entre 8h e 10h desta terça, circulou pela UPA, acompanhado de um dos filhos de Garcia, Rafael, e ouviu reclamações e elogios de pacientes.

"A principal reclamação é sobre demora no atendimento", disse Miranda. Outra reclamação comum entre os pacientes é sobre falta de atenção no atendimento.

"Você entra no consultório e eles [os médicos] só ficam mexendo no celular", afirmou a balconista Ana Carolina Aparecida de Oliveira, 22, que esperou mais de 30 minutos para ser atendida.

"Hoje [ontem] até que está indo mais rápido porque o secretário está aqui, mas já esperei mais de três horas na pediatria", disse a estudante Patrícia Vaz Pereira, 35.

A estudante estava com seu filho de 7 anos doente e esperou duas horas para receber atendimento.


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