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Em documento, Abimaq pede reformas a candidatos
Presidente da associação disse que órgão cobrou mudanças para proteger indústria
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria e Máquinas e Equipamentos) afirma que o próximo governo terá de fazer as reformas tributária, previdenciária e política para reverter o cenário enfrentado pelas indústrias.
A afirmação foi feita pelo presidente da entidade, Carlos Pastoriza, nesta terça-feira (7) em Ribeirão Preto, onde esteve para se reunir com associados da região.
"Os próximos quatro anos serão uma janela para a realização de reformas", afirmou. A Abimaq entregou aos presidenciáveis documento pedindo as três reformas.
Segundo Pastoriza, o país passa por uma "desindustrialização silenciosa" em função da falta de competitividade contra as indústrias estrangeiras, sobretudo a chinesa.
Na produção de máquinas, a previsão é que a receita da associação fique abaixo dos R$ 70 bilhões, montante inferior ao dos últimos dois anos. A única exceção seria a produção de máquinas do setor agrícola.
"No setor agrícola ainda é difícil para o mercado estrangeiro, há limitações naturais que dão vantagem ao empresário brasileiro. O mercado é amplo e exige adaptações quanto à superfície de determinados lugares. Isso cria uma vantagem", disse.
A Abimaq tem cerca de 30 segmentos de máquinas. Pastoriza afirmou que, exceto o agrícola, os demais vêm sendo "dizimados".