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Barretos sofre para preencher nº de coveiros em cemitério

DE RIBEIRÃO PRETO

Em Barretos, coveiros que trabalham no cemitério municipal precisam se revezar para dar conta dos sepultamentos marcados. É que, desde o último concurso realizado pela prefeitura, em 2011, o quadro está incompleto.

O objetivo do concurso era selecionar quatro profissionais e quatro se inscreveram para receber R$ 1.070 de salário. Dois desistiram.

"Acho que é pelo local de trabalho esse desinteresse", disse a administradora do cemitério municipal, Luciana Soares Pinho.

De acordo com ela, o ideal é que houvesse oito coveiros, mas há apenas três no quadro. Outros três estão afastados por problemas de saúde e a substituição poderá ser feita somente em 2015, por meio de concurso público.

Para ajudar nos enterros, especialmente nos finais de semana, quando há folga dos coveiros, um auxiliar de serviços gerais assume a função.

No dia a dia, os sepultamentos são escalonados e não podem ser marcados ao mesmo tempo. "Sempre marcamos com uma diferença de pelo menos 15 minutos entre um enterro e outro."

A média de enterros, de acordo com a administradora, é de três por dia.

Osmir Antonio Andrade, 57, é coveiro no cemitério há três anos e diz que, muita vezes, pede aos familiares para que esperem encerrar um sepultamento para começar outro. "Pedimos a colaboração. Só é possível fazer um enterro de cada vez."

Sobre o trabalho, ele afirmou que as pessoas têm medo e preconceito de trabalhar no cemitério. "Nenhuma criança diz que quer ser coveiro quando crescer."

As curiosidades, segundo ele, também são frequentes. "Me perguntam se consigo dormir à noite. Para mim é uma lição de vida trabalhar aqui", afirmou.


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