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Ribeirão

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União projeta terminal menor em Ribeirão

Estado previa área de 32 mil m2 no Leite Lopes, mas, em reunião, governo federal apresentou proposta de 8.000 m2

Outras obras, como o deslocamento da pista de pouso e decolagem e um pátio para aviões, não tiveram alterações

BRUNA MOZER DE RIBEIRÃO PRETO

O projeto de ampliação do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, apresentado pelo governo federal em reunião nesta quinta-feira (9), prevê um terminal de passageiros com um quarto do tamanho em relação ao projetado anteriormente pelo Estado.

De acordo com informações do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), o projeto anterior previa um terminal de passageiros de 35 mil m². Já o que foi apresentado na reunião em Brasília pela SAC (Secretaria de Aviação Civil) foi de um espaço com tamanho de 8 mil m².

Por meio de assessoria de imprensa, o Daesp informou que pediu uma nova reunião para que as diferenças sejam discutidas e afinadas.

Atualmente, o terminal do aeroporto tem capacidade para 1,159 milhão de passageiros por ano. A previsão é que fique pronto para receber 4,6 milhões, em 2025.

Outras obras, como o deslocamento da pista de pouso e decolagem do aeroporto em 500 metros e a construção de um novo pátio de aeronaves, não tiveram alterações, segundo o Daesp.

Por meio de sua assessoria, a SAC informou que "o projeto ainda está em desenvolvimento" e passará por adequações. Só então, informou, "será definido o modelo final que será licitado".

Apesar das reuniões, o último aval sobre o projeto é dado pela SAC. Essas definições são necessárias porque, somente assim, o processo licitatório para contratar a empresa que irá realizar as obras poderá ser aberto.

IMBRÓGLIO

O impasse se arrasta desde 2012. No mês passado, o secretário de Estado de Logística e Transporte, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que esperaria até o final deste ano a entrega do projeto pela SAC.

As divergências ocorrem porque o investimento do Leite Lopes será repartido entre a União e o Estado.

A ampliação faz parte do programa nacional de logística, que prevê recursos para 270 aeroportos no país.

Inicialmente, a ampliação do aeroporto seria feita pelo Estado. Mas, com o lançamento do programa pela União, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu dividir os custos.

O valor estimado pelo governo federal até o momento é de R$ 212 milhões.

Do Estado, o montante é de R$ 240 milhões, sendo que parte será usada para a desapropriação de área no entorno do Leite Lopes.

Caberá a São Paulo também a construção da passagem na avenida Tomaz Alberto Whately.

O deslocamento da pista, a construção do novo pátio de aeronaves e ampliação do terminal de passageiros caberão à União.


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