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Taxista apoia aumento da frota, mas cobra fiscalização

Prefeitura de Ribeirão Preto elabora projeto de alteração na lei de regulamentação do serviço de táxi na cidade

DE RIBEIRÃO PRETO

Com a proposta da prefeitura de alterar a lei que regulamenta o serviço de táxi em Ribeirão Preto, os taxistas cobraram maior fiscalização do poder público.

A prefeitura pretende aumentar a proporção de táxis no município. Atualmente, a legislação regulamenta um táxi para cada 2.500 habitantes. Com isso, Ribeirão deveria ter 240 táxis. A cidade já tem, no entanto, 380 veículos cadastrados.

Pela nova proposta, a prefeitura quer aumentar a relação para um carro a cada 1.500 habitantes. Para isso, isso, seria necessário emitir mais 20 concessões de táxi.

Além disso, o projeto prevê a padronização dos carros e o uso máximo de sete anos para os veículos.

De acordo com Ricardo Mello, presidente da Coopertáxi e representante dos taxistas do município, as mudanças trarão custos e podem reduzir o lucro dos taxistas.

No entanto, segundo ele, se houver fiscalização para coibir os cerca de 150 motoristas clandestinos que atuam na cidade, as mudanças podem ser favoráveis.

"A fiscalização hoje é inexistente na cidade e já temos prejuízo com os clandestinos. Se colocarem 20 táxis novos, mas fiscalizarem para impedir o trabalho de quem está irregular, então melhorará nosso serviço", disse Mello.

Os motoristas não cadastrados atuam principalmente na rodoviária e aeroporto, sem utilizar taxímetro.

Ricardo Padovan, que atua há 17 anos como motorista de táxi, disse que atuação irregular prejudica a categoria.

"As pessoas reclamam que, ao chegar na rodoviária, o taxista cobra um preço fechado, que ele mesmo estipula. Com isso, muita gente deixa de pegar táxi. Mancha a categoria", disse Padovan.

De acordo com a prefeitura, não há estimativa de quantos táxis clandestinos existem na cidade. Quanto à fiscalização, disse que a falta de denúncias formais impossibilita a apuração e penalização de irregularidades.

Ainda segundo a administração, as mudanças preveem atualizar a lei, que é da década de 70, e melhorar a distribuição da frota em Ribeirão.


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