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Ribeirão

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Governo quer 'dividir' calçadão para o Natal

Objetivo é evitar paralisação total da obra de revitalização do espaço, que está atrasada, nas festas de fim de ano

Entidades ligadas ao comércio dizem que lojas não deverão sofrer impacto porque o piso já terá sido colocado

DE RIBEIRÃO PRETO

Para evitar a paralisação total das obras de revitalização do calçadão no final do ano, a Prefeitura de Ribeirão Preto deverá "dividir" as ruas General Osório e Tibiriçá para a circulação de pedestres.

O objetivo é finalizar a colocação dos pisos em dezembro, segundo o secretário de Obras, Abranche Fuad Abdo.

De acordo com ele, a rua General Osório, que tem 15 metros de largura, será divida em duas partes.

A primeira, localizada em frente às lojas e com cerca de oito metros, deverá receber os pisos em novembro. O trecho compreende as ruas Barão do Amazonas e Visconde de Inhaúma.

Já em dezembro, a outra parte receberá os pisos e os consumidores poderão circular em frente às lojas.

O mesmo acontecerá na rua Tibiriçá, em trecho que compreende as ruas São Sebastião e General Osório.

Segundo o secretário de Obras, a paralisação faria com que a empresa Tecla, responsável pelas obras, dispensasse os funcionários no final do ano. Além disso, a entrega da revitalização --cujas obras estão em execução há dois anos-- poderia atrasar ainda mais.

"Estamos propondo uma ação estratégica que não atrapalhe ninguém", afirmou.

A paralisação foi defendida por representantes do comércio no final do mês passado, alegando queda nas vendas para o Natal.

A prefeita Dárcy Vera (PSD), no entanto, se reuniu com estes representantes na última quinta-feira (9) e pediu que as obras não fossem interrompidas.

Em nota, a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) informou que ouviu os pedidos da prefeita e decidiu acatar a não paralisação total da reforma.

De acordo a nota, assinada pelo presidente da Acirp, Antonio Carlos Maçonetto, o comércio não deverá sofrer um impacto negativo porque os pisos em frente às lojas já deverão ter sido colocados pela empresa. "A obra está avançada. Portanto, esperamos que seja logo concluída e o comércio não seja mais afetado", diz trecho da nota.

Atualmente, em decorrência das obras, os lojistas têm um prejuízo de cerca de 10%, segundo a Acirp.

Já para Paulo César Garcia Lopes, presidente do Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto), as obras devem ser concluídas "o quanto antes".

De acordo com ele, o sindicato apoia a não paralisação total das obras, desde que minimizem os transtornos para os lojistas e consumidores durante o período de compras.


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