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Filas na saúde e creches desafiam Franca

Prefeito eleito, Alexandre Ferreira diz que cirurgias eletivas e mais vagas no ensino infantil serão as prioridades

Tucano ainda afirma que a cidade não tem como fazer as cirurgias e que terá de contratar em hospitais de fora

JOÃO ALBERTO PEDRINI ENVIADO ESPECIAL A FRANCA

Reduzir a fila das cirurgias eletivas e o deficit de vagas em creches. Esses são dois gargalos que o prefeito eleito de Franca, Alexandre Ferreira (PSDB), terá de enfrentar a partir de janeiro.

A falta de vaga em creches fez o atual prefeito, o também tucano Sidnei Rocha, enviar neste ano projeto à Câmara, após pressão da Justiça, para reduzir a falta de vagas -a fila tem 2.000 crianças.

Já na saúde, um dos problemas é a falta de verbas, que até fez a Santa Casa suspender em 2011 as cirurgias eletivas (não emergenciais). A fila, no início do ano, superava 10 mil pacientes.

"A saúde está muito boa em Franca. Não temos gente morrendo em corredor de hospital, não temos falta de remédio, consultas e exames, mas há dificuldades pontuais, como a cirurgia eletiva, que não é um problema só de Franca. É do mundo inteiro, do país todo", diz Alexandre.

O tucano, que foi secretário da Saúde até se licenciar no primeiro semestre para a disputa eleitoral, disse, no diretório do PSDB em Franca, que pressionará o governo do Estado, administrado pelo próprio partido, para ampliar o total de cirurgias.

"Franca não tem estrutura para realizar os procedimentos. A Santa Casa não tem capacidade operacional. Então teremos que comprar fora [contratar as cirurgias em unidades de outras cidades]."

Sobre o deficit de vagas em creches, o tucano afirmou que pretende entregar 20 unidades até o final do mandato -hoje, Franca tem 52.

Indagado sobre o motivo de o problema não ter sido resolvido na gestão de Sidnei, seu padrinho político, ele culpou a dívida do município, calculada em R$ 60 milhões.

"Assumimos a prefeitura com 26 creches e, em oito anos, fizemos 26, mas precisa fazer mais. Se outros prefeitos tivessem se preocupado com isso, não teríamos o problema hoje", afirmou.


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