Folha de S.Paulo

Outro lado

Companhia nega a existência de irregularidades

DE RIBEIRÃO PRETO

A Coderp nega que haja irregularidades na licitação de R$ 7,1 milhões. Questionada ontem, a companhia enviou à reportagem os mesmos argumentos já fornecidos ao Tribunal de Contas.

Sobre o fato de as duas empresas serem controladas pela mesma pessoa, a Coderp diz que houve competitividade no certame e que o vínculo entre elas "foge aos seus poderes limitados".

A Coderp afirma que, para dar ampla publicidade e participação na licitação, publicou o edital de abertura do processo em vários jornais.

Sobre a acusação de que terceirizou mão de obra, a Coderp diz que os serviços que motivaram a licitação não são permanentes e que, por isso, não haveria como abrir concurso para a contratação de servidores públicos.

Afirma ainda que utilizou como base para fixar o salário dos futuros funcionários o valor pago a trabalhadores já contratados.

Sobre a diferença entre o orçamento inicial e o valor final contratado, a companhia informa que isso não configura violação de nenhuma lei.

A Folha não conseguiu ouvir ontem representantes das empresas Atmosphera e Tecmaxx. O advogado do empresário Marcelo Plastino, responsável pelas duas empresas, foi procurado em seu escritório, mas também não foi encontrado.