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Polícia Civil apura elo entre os dois crimes

Noite mais violenta de Araraquara no ano registrou, em 40 minutos, chacina com três assassinatos e duplo homicídio

Região vive onda de violência, com chacina com sete mortos em São Carlos e Ribeirão com recorde de criminalidade

DANIELA SANTOS ENVIADA ESPECIAL A ARARAQUARA

Os dois crimes da noite mais violenta deste ano em Araraquara, com cinco assassinatos, podem ter sido cometidos pelo mesmos autores.

É o que investiga a Polícia Civil. Em ambos os casos, uma Meriva cinza e homens com roupas escuras foram vistos por testemunhas da chacina com três mortes e de um duplo homicídio. Projéteis de arma calibre 9 mm foram achados nos locais, nos bairros Santana e Jardim Paraíso.

Os dois crimes também tiveram características de "execução", segundo o delegado Elton Hugo Negrini.

O primeiro caso foi registrado às 21h50. O desempregado Luiz Rodrigo Dias, 33, conversava com Alessandro Régis Cruz, 33, e Guilherme Afonso de Souza Cimas, 23, na rua Prudente de Moraes quando foram baleados e morreram na hora. Segundo Negrini, foram constadas 22 marcas de tiro no local.

Dias tinha pelo menos 28 registros policiais, disse Negrini. Tinha saído da cadeia havia dois meses. Dias e Cruz comandavam o tráfico em Santana, disse Negrini. Já Cimas não tinha passagem policial.

Um vizinho de Dias, que não quis se identificar, afirmou à Folha que escutou os disparos e, em seguida, viu três homens correrem pela rua. Vestidos com roupas escuras e luvas pretas, entraram numa Meriva cinza e num carro preto.

Quarenta minutos depois, dois clientes da lanchonete Mata-fome, na rua Angelo Piffer, a cerca de 4,5 km da chacina, também foram assassinados. O filho de 17 anos da auxiliar de serviços gerais Ednair Cândido da Silva, 44, morta com um tiro no peito, disse que flagrou um criminoso atirando contra a mãe.

No mesmo local, o pedreiro Alexandre Cassiano Sanches, 34, foi atingido por três tiros e não resistiu.

Segundo o delegado, Sanches já tinha sido baleado. Foi há 11 anos, em Américo Brasiliense. Ainda tinha uma bala alojada na cabeça.

Nem Sanches nem Silva tinham passagem pela polícia, mas outro filho dela tinha envolvimento com o tráfico, de acordo com o delegado.

ONDA DE VIOLÊNCIA

No mês passado, São Carlos, vizinha de Araraquara, registrou a pior chacina deste ano no Estado, com sete assassinatos. Ribeirão Preto tem recorde de violência neste ano -com 65 homicídios.


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