Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Sem receber salários, funcionários da Nilza entram em greve

Empregados paralisaram atividades após atraso nos pagamentos desde novembro; empresa afirma que até sexta quitará os débitos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO

Pouco mais de 20 funcionários da indústria de laticínios Nilza, em Ribeirão Preto, entraram em greve anteontem reivindicando pagamento de 13º e salários atrasados desde novembro.

A empresa, que teve falência decretada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em novembro, havia se comprometido a pagar os vencimentos até 24 de dezembro, segundo o Sindicato do Açúcar, Alimentação e Afins de Ribeirão Preto. A dívida atual da Nilza é de R$ 450 milhões.

Em reunião com o sindicato, os empregados foram orientados a ingressar com ações judiciais para receber.

Segundo Edson Gonçalves dos Santos, advogado do sindicato, depósitos de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), Imposto de Renda e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) também não são efetuados desde o primeiro decreto de falência, em janeiro de 2011.

"Há também funcionários com problemas de férias não remuneradas", afirmou.

Marcelo Gir Gomes, advogado que responde pela Nilza, disse que os pagamentos não foram efetuados por insegurança jurídica. "O grande problema foi o decreto da quebra da Nilza. Estamos tentando reverter o problema por meio de recursos", disse.

Os funcionários devem, segundo ele, receber os salários atrasados e o 13º até sexta. "O sócio majoritário da empresa [Sérgio Alambert] ficou de acertar o pagamento até o final da semana. Os salários em atraso serão liquidados."

Sobre FGTS, entre outros, o advogado disse que serão "resolvidos com o tempo".

A Nilza ingressou em março de 2009 com pedido de recuperação judicial. Em novembro, o STJ decretou falência, alegando falta de condições para operar e o não cumprimento do acordo de recuperação. A Nilza recorreu.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página